A Helena Garrido acha que o Banco de Portugal não pode dizer que o intervencionismo estatal ou a rigidez do mercado laboral estão a prejudicar-nos. Diz que “o Banco de Portugal não pode, nem deve, pronunciar-se subjectivamente sobre opções que são políticas e determinadas pela escolha dos eleitores.“. Subjectivamente, é claro. Dado que, para ela, parece ser impossível fazer uma análise objectiva que o prove. (já o inverso, segundo sugere, parece ser extremamente fácil de provar). Sugiro que se despeça já o novo governador e no seu lugar se coloque alguém que defenda de forma intransigente os “valores humanistas”, e claro, as opções políticas do governo.
ADENDA: Será assim tão difícil perceber que a profusão de contratos a prazo (assim como o cada vez maior recurso a empresas de trabalho temporário) são uma consequência (e não uma negação) da rigidez do mecado laboral?